O jornalista Marcelo Hailer, da Revista Fórum, recebeu uma ameaça de morte após publicar uma matéria sobre a 'Santa Ceia LGBT' durante a abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. A postagem discutia o preconceito da extrema direita em resposta à representação queer da obra 'A Última Ceia' de Leonardo da Vinci, que foi apresentada na cerimônia. A ameaça veio através de um perfil anônimo no Instagram, que publicou uma mensagem hostil a Hailer. Este não é o primeiro caso de intimidação enfrentado pelo repórter, que defende os direitos humanos e a democracia há mais de 20 anos.

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris provocou a ira da extrema direita francesa, que nas redes sociais clamou por um boicote ao evento. A festa, realizada na última sexta-feira, celebrou a diversidade e desafiou normas defendidas por grupos ultraconservadores. Políticos da extrema direita expressaram seu descontentamento, citando a presença da cantora Aya Nakamura e ataques a simbolismos culturais franceses. Em contraste, grupos de direitos humanos celebraram a inclusão e a representatividade na cerimônia, destacando as novas vozes que compõem a sociedade francesa contemporânea, em meio a um contexto de crescente conservadorismo na Europa.

Após uma disputa acirrada no segundo turno das eleições legislativas na França, a coligação de esquerda NFP venceria sem maioria absoluta, obtendo entre 172 e 215 dos 577 assentos da Assembleia Nacional. Isso representa um revés para a extrema direita liderada por Marine Le Pen, que falha em alcançar a maioria absoluta. Macron pediu prudência e afirmou que sua aliança segue viva. Os acordos entre o governo e a coalizão de esquerda resultaram em uma vitória contra a extrema direita. A taxa de participação foi alta e a incerteza paira sobre a composição do próximo governo.

O partido de extrema direita Reunião Nacional reflete sobre o passado controverso e extremista, buscando conquistar eleitores de centro e direita tradicional para alcançar maioria na Assembleia Nacional francesa. Apesar das tentativas de moderação, um 'museu de horrores' é revelado pela imprensa francesa, evidenciando raízes nazistas, xenófobas e discriminatórias entre seus candidatos. Com declarações controversas, acusações de complôs e teorias da conspiração, os candidatos da extrema direita francesa geram polêmica e fazem apologia a crimes contra a humanidade, além de flertar com regimes ditatoriais e neofascistas, trazendo preocupações sobre o futuro da democracia no país.

A vitória da extrema direita no primeiro turno da eleição legislativa na França é comemorada pelos aliados de Jair Bolsonaro, que acreditam que este resultado cria um cenário favorável no Brasil para o retorno do ex-presidente ao poder. Os valores que impulsionam a direita radical na Europa são distintos dos da ultradireita brasileira, mais alinhados com os de Trump. Esse movimento de avanço da extrema direita no exterior anima os aliados de Bolsonaro, que vislumbram a possibilidade de sua volta como candidato viável em 2026, obtendo uma anistia ou uma decisão diferente do TSE que o tornou inelegível.

Uma pesquisa de boca de urna indicou que a extrema direita lidera as eleições na França, com o partido Reunião Nacional (RN), de Marine Le Pen, obtendo 34% dos votos. Macron pediu uma aliança com a esquerda para barrar a ascensão da extrema direita no país, enquanto o partido socialista sugeriu a desistência do bloco de esquerda para concentrar os votos no centro. As eleições legislativas tiveram um recorde de participação em 40 anos, o que pode tornar o governo de Macron inviável. O cenário mostra a possibilidade de coabitação entre presidente e primeiro-ministro, com a extrema direita se fortalecendo.

As eleições legislativas na França estão na reta final com a extrema direita liderando nas pesquisas. Neste domingo (30), o primeiro turno está sendo disputado pelos partidos políticos franceses, com a extrema direita se aproximando do poder. O partido de Macron foi derrotado nas eleições do Parlamento Europeu por Marine Le Pen e, agora, a incerteza paira sobre os resultados do segundo turno. Caso a extrema direita assuma o parlamento, Macron seria obrigado a nomear um adversário para o cargo de primeiro-ministro, levando o país a um cenário de coabitação.

Em carta aberta aos franceses, o presidente Emmanuel Macron reconhece a 'fratura democrática' e promete mudanças para evitar a ascensão da extrema direita nas eleições legislativas. Macron rebate críticas por ter dissolvido a Assembleia Nacional e destaca a importância do bloco de centro como terceira via para garantir a estabilidade do país. Diplomatas alertam para a perda de influência da França e da União Europeia no mundo caso a extrema direita vença. A carta é interpretada como um 'ato de contrição' e um pedido de desculpa pelo presidente, visando evitar um cenário negativo para o país.

Na reunião de cúpula do G7, líderes como Joe Biden, Emmanuel Macron, Olaf Scholz, Rishi Sunak, Justin Trudeau e Fumio Kishida enfrentam crises internas e ameaças populistas, contrastando com a premiê italiana Giorgia Meloni, de extrema direita, que comemora o sucesso do seu partido. Enquanto os líderes enfraquecidos lidam com derrotas políticas e turbulências, Meloni se destaca como um modelo de estabilidade, mesmo com a constante troca de governos na Itália. Durante as discussões, o principal foco é chegar a um acordo sobre os ativos russos congelados e intensificar a pressão por um cessar-fogo entre Israel e Hamas.

A crise política em Israel se agrava com a renúncia de Benny Gantz, ex-ministro de guerra, do gabinete de guerra de Israel, liderado por Netanyahu. A saída de Gantz revela mal-estar entre as forças políticas do país, levando Netanyahu a depender do apoio da extrema direita e ultraconservadores para se manter no poder. Gantz deixou claro que a ausência de um plano concreto pós-guerra em Gaza e a prioridade na libertação de reféns foram fatores determinantes para sua renúncia, pedindo eleições imediatas e criticando Netanyahu por obstaculizar uma verdadeira vitória.

As declarações do presidente da Argentina, Javier Milei, durante um evento da extrema direita em Madri, causaram uma crise diplomática entre argentinos e espanhóis, impactando até mesmo a União Europeia. Milei criticou o presidente espanhol, Pedro Sánchez, e chamou sua esposa de 'corrupta', gerando repúdio e exigências de desculpas públicas. Líderes europeus se reuniram para fortalecer a extrema direita antes das eleições para o Parlamento Europeu. A atitude de Milei foi considerada constrangedora pela diplomacia, resultando na convocação da embaixadora espanhola em Buenos Aires e prejudicando as relações bilaterais.